sexta-feira, 20 de março de 2015

A POLÍTICA EM NOSSAS REDES SOCIAIS: DESAFETO OU VOTO DE RAZÃO?



Quem ultimamente não já teve uma discussão ou mesmo uma pequena farpa com seus amigos, colegas e familiares dentro das redes sociais? 

A pauta é saber se você apoia ou não a política da Dilma, o PT, o partido A ou B. Parece-nos como assunto de destaque, o foco da mídia em geral, na tentativa de sacrificar o Judas e encontrar o salvador de todos os males, um herói nacional, assovelado aos esquecimentos de outros tantos períodos de turbulência em nossa política nacional.

A mídia eletrônica é aberta e cada um se sente no direito de expor seus próprios pensamentos, destoando muitas vezes, com a frágil memória defendida na sua firmeza quase “doentia” será vista por outros tantos e, por conseguinte, emergindo como “muro de Berlim” as posições totalmente opostas. Daí já sabe o resultado: confusão na certa!

Parece-nos que a palavras, como há séculos nos espelham, soa com mais fervor e conotação. Chega a ser lida como gritos e desaforos. Aquela coisa: escrito é provado, justificado e não se aparará com o tempo, tem força e peso!  

A mídia foca constantemente que "estamos em crise" e mesmo sem estar, aos que poucos estudiosos afirmam, inflama como combustível em labaredas altas a atenção daqueles que são contra a atual gestão. Logo, mobiliza razões e justificativas para "apontar", ou melhor, "escrever" a torto o que é direito: Eu bem que avisei que esse governo...

Agora, os “pequenos mundos” das redes sociais ficam infestados, ou seria, os planetas imaginários da obra “O Pequeno Príncipe”, se qualificam vertiginosamente como os “grupos dos Zap Zaps”.  Para uns, uma nefasta besteira a que somos forçados a ouvir e a observar, mas que não chama a atenção e curiosidade para se saber o que tanto se escreve a poucos não tão modernos; a final, o que tanto se fala? Estes quase “incomuns” se apegam a vontade de estar "on line", mas no inconsciente, querem ser tidos como desejados a espera de certo “convite”.

De sorte, aos que se infectaram em suas longas horas perdidas, ou senão, compartilhadas durante os últimos meses, distribuindo gratuitamente pensamentos de outros, frases feitas de chacota ou montagens, viu-se entrar nos grupos,  em seguida sair, retornar e voltar a sair por incômodos ou mesmos rancor em tentar defender suas teses políticas, unicamente criadas a pensamentos reproduzidos por quem sabe, um aparente intelectual, como verdadeiros letrados na arte da política, ou senão, doutorados. Apelidos hoje são para os dois lados: coxinha, PTralha, burguesia, proletariado...

Quando tudo parece desdenhar ao caos, à vontade enlouquecida de ir às vias de fatos; mas do horizonte perdido, faz surgir aquela pessoa que quase não fala com trocadilhos, ou se mostra muito no “grupo”, uma pessoa capaz de apaziguar a situação de forma simples, mas assumida com escudo e espada a lado. Torna-se naquele momento, o grande sábio ou, sem dúvidas, o maior articuloso na arte de negociar a baixa dos ânimos. Não por mal, estas pessoas assumem um papel além de debater política, mas de demonstrar o quanto somos queridos e próximos, com o uso discreto da “fala”. Não há julgador para dizer quem está com a razão; no fim, o duelo será sempre constante e devemos aceitar, sem recriminar, até o limite do "bom senso".

Tão esperançoso, surpreende-nos tais apontamentos destes "árbitros" ou "conciliadores" do calor inflamado dentre amigos e familiares, como verdadeiros "sábios sadios", sem, contudo, deixar de lado ou minimizar o nosso patriotismo e a vontade de querer mudar. Seria um sinal ou simbolismo para o uso do pensamento de Immanuel Kant, em sua obra: Crítica da Razão Pura, ao desdenhar a metafísica: matemática ou ciência.

Neste espaço, reporta o agente comum, o sábio, detalhando:

“Este grupo foi criado por mim para agregar uma turma de amigos que passam muito tempo de se ver, ter contato, é assim se aproximarem de alguma forma.

Logicamente, por sermos amigos, é nítido que em alguns momentos queiramos fazer críticas sobre algum posicionamento específico na crença ou gosto de cada um. Afinal, amigos têm liberdade para isso, mas lembremos que à liberdade devemos impor certos limites.

Não obstante a isso, o corolário que impõe a nós, como seres humanos, pensantes e formadores de opinião, é respeitarmos o credo e convicção de cada um; seja ela religiosa, política, científica...

Discutir posicionamento político criticando ou ofendendo o entendimento de um colega se torna mais grave quando é um amigo, é ainda mais grave e desrespeitoso.

Comungo do entendimento que criticar posição política, de partido A ou B, ser o mesmo que criticar sua religião, seus gostos, suas predileções. Cada um tem a sua e não quero que ninguém se imponha a minha.

Aqui pra nós, gosto é gosto e cada um tem o seu.

Não sou do PT, não simpatizo com qualquer mecanismo ou sistema de gestão governamental que tenham adotado desde o primeiro dia do mandado que lá estão a expender, mas não posso recriminar quem assim interprete.

Cada um de nós é livre para pensar ou acreditar no que quiser. Não desejos que pensem igual a mim, não podem impor isso a vocês. Entretanto, para evitarmos atritos e desgastes desnecessários, evitemos ofender o raciocínio de quem quer que seja.

Grato pela atenção e colaboração.
(Grupo Damásio Anual 2010 – Ciro Daher de Freitas Mendes – 13/03/2015)”.


Desta sublime conclusão percebemos que nossos heróis não são aqueles que vemos aos milhares na mídia, nos livros, na internet ou nos fantásticos “grupos”; nossos heróis surgem do anonimato, dos menos esperados talentos, ou senão, do inusitado, que surpreendentemente constrói o apaziguamento pelo bom senso. Não podemos esperar muito, mas devemos refletir, ao invés de agredir ou assumir postura quase imutável, como “feixe de burro” esquecendo-se de olhar, respeitar e ouvir a opinião do outro, de modo a buscar com esforço comum, a união do certo e do errado, do lado A e do lado B, pois tudo o que queremos, sem maiores delongas, é na verdade, uma cidade melhor, um país melhor, um mundo melhor.


quarta-feira, 18 de março de 2015

Tim não pode cortar 3G após fim de franquia.

O juiz de Direito Edmundo Lellis Filho, da 1ª vara Cível de SP, deferiu pedido de liminar feito pelo advogado Vinicius Koptchinski Alves Barreto para que a Tim se abstenha de cortar o pacote de internet após fim da franquia contratada.
O causídico alegou que contratou com a operadora um pacote de dados que garantia a ele o uso de 30 MB por dia. De acordo com o contrato, caso ele excedesse esse limite poderia ou contratar mais 30 MB ou navegar com internet reduzida. No entanto, sem aviso prévio, a Tim começou a suspender o uso do pacote de dados nos dias em que ele excedeu a franquia diária.
De acordo com ele, antes da Tim começar a suspender o serviço, embora a navegação ficasse ligeiramente prejudicada, a redução da velocidade não impedia a troca de e-mails e mensagens para fins profissionais, especialmente durante trabalhos externos/diligências forenses.
Para o juiz Edmundo Lellis Filho, ficou demonstrada a alteração unilateral do contrato por parte da operadora. Desta forma, o magistrado considerou que a alteração contratual de um negócio já celebrado e consumado é ato lítico e deferiu o pedido de liminar para que a Tim "desconsidere a alteração unilateral que dispõe em contrário aquilo que fora pactuado pelas partes na celebração do referido contrato". A decisão vale apenas para o advogado, autor do pedido.


·         Processo1006465-83.2015.8.26.0001

Para Gilmar Mendes, prisão preventiva na Lava Jato está perto de ser antecipação de execução

Declaração do ministro revela preocupação com prisões da operação da PF.
O fundamento básico agora é de ordem pública, de reiteração criminosa. A mim me parece que estamos nos aproximando do limite em que a prisão preventiva se torna antecipação de execução.”

A declaração do ministro Gilmar Mendes durante sessão do STF nesta terça-feira, 17, vem na esteira da decisão do juiz Sérgio Moro de decretar a prisão de Renato Duque e outros com base na manutenção da ordem pública, como resultado dos desdobramentos da operação Lava Jato.
Gilmar se manifestou durante julgamento pela 2ª turma em que executivos da OAS, investigados na operação da PF, pretendiam a extensão da liberdade concedida a Duque em fevereiro – e que acabou preso nesta segunda-feira, 16, por decisão de Moro com novo fundamento.
No julgamento desta tarde, o relator, ministro Teori, reafirmou que a concessão da liberdade de Renato Duque foi porque a decisão da prisão preventiva baseava-se unicamente na possibilidade de fuga e que, diante de vários pedidos de outros presos alegando estarem em situação semelhante e pedindo a extensão, negou-os por terem fundamento diverso. “Esse é caso igual, pedindo a extensão, neguei porque bem ou mal os fundamentos são completamente diferentes. Não há nenhuma similitude.”
O ministro Gilmar Mendes juntou-se ao relator para afirmar que realmente não havia similitude para análise da extensão. Porém, prosseguiu o ministro revelando preocupação:
Cogitei discutir o possível cabimento de HC de ofício tendo em vista que em parte os fatos são idênticos e não estarem presentes os elementos justificadores da prisão preventiva. Como a matéria ainda está em discussão, tenho essa impressão. O fundamento básico agora é de ordem pública, de reiteração criminosa. A mim me parece que estamos nos aproximando do limite em que a prisão preventiva se torna antecipação de execução, a não ser que haja outras justificativas.”
A decisão de negar a extensão foi unânime.
  • Processo relacionado : HC 125.555 Ag.Reg. na terceira extensão no HC

"Vapt Vupt" facilidade de atendimento a serviços essenciais à população em Fortaleza.

Você conhece o "Vapt Vupt" no bairro Messejana, em Fortaleza? Recém inaugurado, modelo que já funciona em diversas capitais a fora, o local atende como extensão a vários órgãos estaduais e municipais, como PROCON, AMC, SEFIN, SEFAZ e outros, acessível a todos os cidadãos, de modo mais prático e ágil.


Av. Jornalista Tomaz Coelho, 408, Messejana, Fortaleza, Ceará.